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D. Jorge Ortiga | 19 Set 2007
Novidade para a Cúria
19-09-07
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No encontro de revisão do Ano Pastoral de 2006-07 e de preparação do Ano 2007-08, dialoguei com os Arciprestes a partir dum pensamento do Papa Bento XVI. A Pastoral deve, hoje, «integrar num único caminho pastoral os diversos operadores pastorais e as diversas dimensões do trabalho pastoral» (31 de Agosto de 2006).
Quando actualizamos os espaços da Cúria Arquiepiscopal pareceu espontâneo «apresentar-se» como «Serviços Centrais». Nesta expressão encerrava-se um projecto que tinha um único denominador: testemunhar que a Igreja Particular de Braga pretende crescer e apresentar-se como Serviço.
Hoje estamos aqui para aprovar o «Estatuto da Cúria Arquiepiscopal». Não se trata dum acontecimento isolado e fruto de contingências operativas. Há uma intenção e um objectivo expresso na introdução do mesmo. Trata-se de adoptar as normas do direito universal às necessidades da nossa Arquidiocese com o intuito de «organizar a actividade dos colaboradores imediatos do Bispo de maneira mais adequada e eficaz, com vista a responder às necessidades do nosso tempo». Diante de nós temos as novas necessidades e sabemos que se impõe uma resposta adequada não só em termos de profissionalismo mas sobretudo de verdadeiro e autêntico serviço.
Sei que o ministério episcopal alarga os horizontes das res-ponsabilidades e acredito que tenho o dever de oferecer a esta porção do Povo de Deus que me foi confiado um único serviço que, perma-nentemente, pretende integrar diversos agentes e considerando todas as dimensões pastorais. A Cúria é, assim, um instrumento ou «estrutura de que o Bispo se serve para manifestar a caridade pastoral nos seus vários aspectos» (AS 176) de modo que chega a todas as comunidades um «espírito renovado de comunhão» para que o Evangelho seja Boa Nova para o nosso povo.
Nesta certeza dum único serviço, -- o do Bispo – que se expressa na evangelização, administração, justiça, pretendemos apostar numa grande qualidade e eficiência, ultrapassando meras burocracias mas assegurando o cumprimento das orientações canónicas, da Igreja Universal e da Arqui-diocese, de modo que os agentes pastorais se sintam mais motivados e apreciem a atitude de cumprir para bem do povo.
A unidade em torno do Arcebispo, que o Vigário Geral e Moderador da Cúria personifica apresenta-se como método de trabalho e, parti-cularmente, como grata responsabilidade de envolver todos nesta visibilidade duma Igreja-comunhão. Este envolvimento unitário deverá questionar os sacerdotes e os leigos, acreditando que só permanecerá o que for realizado a partir da comunhão e em função da comunhão. As ilhas negam o verdadeiro espírito da Igreja.
A unidade constrói-se com o profissionalismo que investe em todas as novas técnicas que a ciência moderna nos proporciona mas expressa-se na vivência duma caridade personalizada, capaz de dialogar e integrar diferenças, para que a corresponsabilidade seja efectiva e norteada por uma frontalidade transparente.
Faço votos para que o dia de hoje, na assinatura do Estatuto e na tomada de posse do novo Vigário Geral e Moderador da Cúria, seja esta certeza dum melhor serviço. Diminuiremos o horário de atendimento ao público e pedimos que não se pretenda levar imeditamente todos os documentos. Não se trata de restringir meramente um tempo e por comodismo. Pretendemos mais concentração sem prejudicar a rapidez das respostas solicitadas. Ninguém será prejudicado. A ordem tornar-nos-á mais eficientes. Agradeço toda a compreensão e sei que ultrapassaremos rotinas e hábitos para bem de quem trabalha e de quem é servido.
O estatuto não é um novo documento. O Moderador da Cúria nunca será um trabalhador plenipotenciário. O que importa é o Espírito e este tem a meta da excelência dos nossos Serviços Centrais. Santa Maria de Braga, Padroeira da Arquidiocese, nos conceda o dom da solicitude e do sorriso como arte que não se contenta com a mediocridade duma burocracia pura e repetitiva.
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