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Departamento da Pastoral Familiar | 5 Mar 2006
Proposta de compromisso quaresmal a pensar na minha família?
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Nesta Quaresma, • Aprimorarei e sedimentarei virtudes como a fé, a esperança, a caridade, a prudência, a justiça, a fortaleza, a temperança, a paciência, a alegria, o bom humor, a confiança, a fidelidade, a gratidão, a humildade, a paz, a prudência, a simplicidade, a tolerância e o amor. Como tal, no meu quotidiano, aceitarei as dificuldades e as adversidades calmamente, não deixando nunca de sorrir, nunca perdendo de vista que, como crente, não faz sentido algum inquietações e desesperos vãos. Promoverei o equilíbrio e a harmonia no meu lar, fomentando a compreensão e o diálogo. Procurarei ver sempre o lado positivo do que me acontece e mostrá lo ei aos que me cercam, provando que, muitas vezes, a felicidade familiar depende de mim, de nós, da nossa vontade de encontrarmos e de fazermos o bem. • Jejuarei quanto a vícios e alimentos prejudiciais à minha saúde e, como tal, à do meu agregado familiar. Quando estou doente, comprometo a minha família: não tenho disponibilidade/disposição para nada nem ninguém; gasto dinheiro em serviços médicos e em medicamentos; perco qualidade de vida, ao não permitir que a minha alegria aflore e contagie o ambiente que vou moldando dia após dia. Por isso, quando fizer compras, pautar me ei pela contenção e ponderarei cuidadosamente no que realmente interessa a quem amo, desligando me conscientemente de promoções e publicidades subliminares e agressivas; • Criarei momentos de oração e de meditação em família, promotores de conversão e de reconciliação. Praticarei o perdão, cultivando o sempre, elidindo amuos, melindres, susceptibilidades, ressentimentos, mágoas, testemunhando o às outras famílias, a fim de que se sintam realmente unidas, abandonando emparedamentos e clausuras absurdas, que servem tão somente para fecharem as pessoas em sofrimentos inúteis e doentios, que as arrastam para sinuosos trilhos de infelicidade individual e colectiva. Para tal, em família, agilizaremos técnicas adaptadas às nossas realidades, no sentido de conseguirmos focar os acontecimentos com os olhos dos outros, num esforço e receptividade contínuos a percebermos que diferentes sensibilidades geram enfoques não coincidentes mas não necessariamente divergentes. • Combaterei o défice de amor e de tempo, partilhando em casa tarefas, dedicando me a ajudar os que de mim precisam, sem esperar nada em troca, para além do enriquecimento pessoal que a minha atitude angariará. Nessa demanda, não descurarei as necessidades dos outros, permanecendo com atenção e discernimento permanentes ao que me circunda. • Cultivarei o silêncio e a serenidade, cuja insuficiência afecta grandes e graúdos de forma grave. Redutor é considerar o silêncio uma falha, um tempo morto, a temível fita amarela do universo musical. Todos nós assistimos, sem nada ou muito fazer, ao ensurdecimento de novas gerações de leitores de MP3 aos berros ou de menos jovens gerações de auriculares de telemóveis enfiados nos ouvidos, falando até à exaustão das palavras e da conta bancária. Todos revelam horror ao silêncio, incapazes de perceber que ele é efectivamente o melhor amigo do som. Não esqueçamos que, por um lado, o silêncio pode ser um extraordinário transmissor de sentimentos, emoções e valores. Aliás, o gerador do som é precisamente o silêncio. Por outro lado, podemos aproveitá lo para comunicar e para escavar outras linguagens que não a verbal. Por tudo o que ficou dito, nesta Quaresma, burilarei a criatividade, rasgando horizontes originais que desempoeirarão o tédio da repetição, da monotonia, valorizando o silêncio como agente de expressão, não silenciando a nossa determinação de trabalharmos lucidamente em prol da nossa família. • Em momento algum negligenciarei a beleza. Irradiarei simpatia, tranquilidade, bondade, docilidade, delicadeza, eivando a atmosfera em que me movo de leveza, iluminando o clima familiar ao evidenciar a beleza dos nossos gestos e dos nossos laços. Em termos práticos, obliterarei do meu reportório linguístico palavras deselegantes, indelicadas, negativas, pessimistas, ambíguas, imprecisas. O meu discurso, assente na verdade, elogiará merecidamente em vez de criticar; construirá em vez de demolir; embelezará o meu mundo familiar, a minha comunidade, a minha rede de conhecimentos, a nossa Quaresma. • Tentarei, apesar das minhas fragilidades e falibilidades, e a minha tentativa por si só constituir se á como um sucesso deste meu propósito. Helena Guimarães Departamento Arquidiocesano da Pastoral Familiar — Braga
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