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DACS com Agência ECCLESIA | 14 Fev 2019
Bispos portugueses alertam para violência no namoro
Mais de metade dos jovens que namoram ou namoraram dizem já ter sofrido uma qualquer forma de violência por parte do companheiro.
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A Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF) alertou para o aumento da violência no namoro numa mensagem divulgada por ocasião do Dia dos Namorados, culturalmente assinalado esta Quinta-Feira.

“Preocupa-nos a crescente violência no namoro, porque compromete um projecto familiar alicerçado no verdadeiro amor”, assinala o documento.

A nota sublinha a importância do tempo de preparação para o matrimónio, considerando que o namoro pode apresentar “um conjunto de momentos fundadores de uma relação para toda a vida e pela qual se dá a vida”.

A CELF apresenta o namoro como um tempo de descoberta mútua, no qual se partilham “escolhas, sonhos e projectos”.

“O tempo do namoro é decisivo, porque leva à descoberta da beleza do amor pela dádiva da vida, por isso, requer tempo, delicadeza e seriedade, que geram confiança, estima e respeito”, pode ler-se.

O organismo católico conclui com uma referência ao facto de o “Dia dos Namorados” ser festejado sob a invocação de São Valentim, um santo da península itálica, do século III, que teria apoiado os jovens no matrimónio contra a ordem do imperador que os impedia de casar para servirem o exército romano.

O Governo português lançou esta semana a campanha #NamorarMemeASério, pela eliminação da violência no namoro, com o objectivo de identificar alguns dos comportamentos que são demonstrativos de situações de violência, seja física, psicológica ou sexual.

Mais de metade dos jovens que namoram ou namoraram dizem já ter sofrido uma qualquer forma de violência por parte do companheiro e 67% acham isso natural, o que motivou uma nova campanha pelo fim da violência no namoro.

Liturgicamente, 14 de Fevereiro é o dia da festa de São Cirilo e de São Metódio mas, em Itália, a Diocese de Terni celebra o seu padroeiro, São Valentim, primeiro bispo desta localidade, que morreu como mártir, provavelmente no século IV.

Este nome está ligado a algumas lendas, as quais Valentim teria morrido decapitado a 14 de Fevereiro por se ter recusado a renunciar ao Cristianismo e por, secretamente, ter celebrado o casamento entre uma jovem cristã e um legionário, apesar da proibição de Cláudio II (século III).

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