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D. Jorge Ferreira da Costa Ortiga | 13 Out 2004
Beata Alexandrina
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Beata Alexandrina e P. Francisco Ausente do país, participando no 48º Congresso Eucarístico Internacional e presidindo ao grupo de 47 congressistas em representação do Episcopado Português, quero deixar dois pensamentos que me tornem presente em Balasar neste dia histórico. Lamento não estar fisicamente. Em espírito acompanharei todos os peregrinos. Situando-me na temática do Congresso, a Eucaristia, rezo para que a Beata Alexandrina interceda por nós de modo que, na Arquidiocese, a Eucaristia seja luz e vida do novo milénio. Necessitamos de “almas” eucarísticas que vivam da Eucaristia e para a Eucaristia. As comunidades Paroquiais devem suscitar, por outro lado, uma verdadeira centralidade da Eucaristia, repensando a sua preparação e vivência para que isso aconteça. Ter eucaristia torna-se importante; amar e viver a eucaristia é o segredo da renovação eclesial. Em Ano Vocacional, rezo para que todos os cristãos se encontrem com o chamamento de Deus que é único e irrepetível. Há uma variedade infinita e nem sempre o que é mais visível é o mais importante. Necessitamos, nas comunidades paroquiais, de Cenáculos Invisíveis que encontram tempo e modo para pedir as vocações de especial consagração necessárias e suficientes para a Missão da Arquidiocese e da Igreja Universal. A Beata Alexandrina, do seu leito, irradiou luz interpelativa e convidou jovens – rapazes e raparigas – para o seguimento de Cristo. Imitemo-la. Suscitemos e espalhemos pela Diocese estes Cenáculos Invisíveis a solicitar vocações e alegria e coerência naqueles que já definiram a sua entrega. Tristeza, para mim, é, também, a impossibilidade de testemunhar a gratidão, pessoal, arquidiocesana e eclesial, ao P. Francisco Dias de Azevedo. As grandes causas exigem grandes obreiros. O P. Francisco soube entregar-se à causa da Beata Alexandrina com a tenacidade e coragem de quem acredita na sobrenaturalidade duma vida que deveria tornar-se modelo para muitos. Num mundo de materialismo e hedonismo estas referências são indispensáveis. A procura delas por parte de multidões – portugueses e estrangeiros – testemunha como o povo compreende a necessidade de vidas místicas. Só que, por outro lado, há sempre quem pretenda banalizar o seu significado ou destruir a sua influência. Para que isso não aconteça, são necessárias pessoas que acreditem no significado e alcance desses fenómenos e se tornem capazes de arriscar tudo, investindo inteligência, capacidade criativa, para fazer com que a vida de alguém seja modelo a propor. O P. Francisco Dias de Azevedo, entre tantos outros aspectos, teve esse mérito. Acreditou e, por isso, trabalhou contra ventos e marés adversas. O dia 25 de Abril de 2004 foi, creio eu, a melhor gratidão. O Santo Padre e a Igreja reconheceram a importância duma vida simples e fiel à vontade de Deus. Por isso, pode sentir-se recompensado e reconfortado. A Arquidiocese de Braga também não esquecerá o seu trabalho e sublinha que nem sempre as palavras são suficientes para expressar a consciência da dádiva recebida com sacrifícios e doação. Eu, como Arcebispo que tive a dita de acompanhar o processo nos últimos momentos, apenas consigo referir: valeu a pena. Por isso, P. Francisco: Parabéns. Obrigado. Que o Senhor Deus o continue a cumular com as Suas bênçãos. Que a Beata Alexandrina lhe conceda serenidade para continuar a servir a Igreja, dum modo diferente mas rico de possibilidades de colaboração. Auguro que o novo pároco, P.e José Barbosa Granja que toma posse no próximo domingo, assuma com o mesmo ardor a Causa da Beata Alexandrina tornando-a mais conhecida, e proporcionando condições de acolhimento aos peregrinos para que, em Igreja, aconteça o milagre necessário para a canonização. Que, também a ele, a Beata Alexandrina conceda forças para prosseguir a renovação pastoral e material da paróquia. Com o exemplo do passado prosseguirá com as responsabilidades que a Beatificação trouxe. Parabéns P.e Francisco, bom trabalho P.e José Granja. + Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz
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