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Os passos de Jesus não são cómodos nem fáceis. O Seu caminho, assim como o caminho que os homens percorrem, está repleto de pedras que, em seu nome e como seus discípulos, devemos retirar. Importa retirar a pedra da violência doméstica que nos impressiona, ainda mais, tendo em conta que vivemos num ambiente cristão e numa sociedade evoluída. É um pesadelo ver que certos casos atingem o extremo da morte. Parece impossível mas a verdade é que as situações multiplicam-se. Temos de estar atentos para nos apercebermos que a vida de familiares e amigos pode necessitar da nossa solicitude e palavra reconciliadora. Muito poderá ser feito com um pouco mais de atenção.
Se as pedras são encontradas nos caminhos de muitas pessoas, os nossos idosos, por muito que se tenha evoluído, continuam a encontrar dificuldades no seu caminhar para uma morte digna. Nem todos têm acesso aos cuidados continuados, levando a pensar que só a eutanásia poderá resolver as suas inquietações e sofrimentos. A eutanásia nunca é solução e importa fazer tudo para que não manche o nosso sistema jurídico.
Um dos momentos mais emocionantes desta Procissão dos Passos é o encontro de Jesus com Maria. Maria podia fugir a este encontro. Ficava em casa sofrendo à distância. Mas, à imagem do encontro com Isabel, quis ir ao encontro de Cristo no Calvário. Hoje não basta contemplar de longe os passos dolorosos de Jesus. Temos de sair e ir para as periferias existenciais. Aí está uma casa de Maria que temos de nos habituar a visitar. Onde o sofrimento acontece, esse é o lugar onde devemos estar presentes e levar os sinais do Ressuscitado.
† Jorge Ortiga, Arcebispo Primaz
Pode descarregar abaixo o PDF da homilia na íntegra.
P. Paulo Alexandre Terroso Silva
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