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"Juntos no caminho de Páscoa"

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Vila Nova de Famalicão | 6 Jan 2020
Da Mensagem do Papa para o 53.º Dia Mundial da Paz, assinalado no dia 1 de janeiro de 2020
«A Paz como caminho de esperança: diálogo, reconciliação e conversão ecológica»
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§  A paz e a estabilidade internacional são incompatíveis com qualquer tentativa de as construir sobre o medo de mútua destruição ou sobre uma ameaça de aniquilação total. Elas só são possíveis a partir duma ética global de solidariedade e de cooperação ao serviço de um futuro modelado pela interdependência e pela corresponsabilidade em toda a família humana, de hoje e de amanhã».

§  O mundo não precisa de palavras vazias, mas de testemunhas convictas, de artesãos da paz abertos ao diálogo sem exclusões nem manipulações. De facto, só pode chegar-se verdadeiramente à paz quando houver um convicto diálogo de homens e mulheres que busquem a verdade para lá das ideologias e das diferentes opiniões. A paz é «um edifício a construir continuamente», um caminho que percorremos juntos, procurando sempre o bem comum e comprometendo-nos a manter a palavra dada e a respeitar o direito. 

§  O caminho de reconciliação inclui também escuta e contemplação do mundo que nos foi dado por Deus, para fazermos dele a nossa casa comum. De facto, os recursos naturais, as numerosas formas de vida e a própria Terra foram-nos confiados para ser «cultivados e guardados» (cf. Gn 2,15) também para as gerações futuras, com a participação responsável e diligente de cada um. 

§  A cultura do encontro entre irmãos e irmãs quebra a cultura da ameaça. Torna cada encontro uma possibilidade e um dom do amor generoso de Deus. Faz-nos de guia para ultrapassarmos os limites dos nossos horizontes estreitos, procurando sempre viver a fraternidade universal, como filhos do único Pai celeste.

Para os discípulos de Cristo, este caminho é apoiado também pelo sacramento da Reconciliação, concedido pelo Senhor para a remissão dos pecados dos batizados. Este sacramento da Igreja, que renova as pessoas e as comunidades, convida a manter o olhar fixo em Jesus, que reconciliou «todas as coisas, pacificando pelo sangue da sua cruz, tanto as que estão na terra como as que estão no céu» (Col 1,20); e pede que ponhamos de parte toda a violência nos pensamentos, nas palavras e nas obras, quer para com o próximo, quer para com a criação.


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