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Santa Maria Maior e Sé Primaz| 20 Abr 2016
Sé de Braga revelou «segredos» escondidos
Sete portas que habitualmente se encontram fechadas ao público foram abertas de par em par, dando a conhecer alguns dos «segredos» guardados em locais de acesso restrito na Sé Catedral de Braga.
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  © Avelino Lima | Sé Catedral de Braga

A iniciativa, promovida a 18 de abril, no âmbito das comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, atraiu à Sé de Braga cerca de duas dezenas de participantes, ficando diversos em lista de espera para uma nova edição, cuja data será, em breve, anunciada. Ainda antes da hora marcada para a visita, já muitos aguardavam o início, desejosos de conhecer alguns dos espaços que a catedral esconde do olhar dos visitantes.

«O que está para lá desta porta?» foi a questão que serviu de mote a esta atividade gratuita e que guiou o grupo por recantos, portas e armários fechados à chave, à descoberta dos mais diversos tesouros. Segundo Fernanda Barbosa, técnica do Tesouro-Museu da Sé, a visita foi preparada precisamente com a intenção de abrir ao público os espaços que não estão disponíveis aos visitantes no quotidiano. 

A visita começou pelo túmulo do Infante D. Afonso, que morreu em 1400, com apenas 10 anos, e foi sepultado em Braga, num túmulo ímpar em Portugal, revestido de cobre prateado e dourado. 

Seguiu-se uma visita à sacristia, construída em granito claro, em finais do século XVII, pelo arcebispo D. João Sousa. Desde os magníficos altares relicários aos arcazes de pau preto que servem para guardar os paramentos foram muitos os aspetos que ali chamaram a atenção do grupo. As fontes ou lavabos onde os sacerdotes lavavam as mãos antes e depois da eucaristia também suscitaram curiosidade.

Os visitantantes seguiram para outros espaços escondidos, como a «insuspeita» abertura lateral num dos armários, onde se guardam ainda os frontais de altar. Mas foram os espaços ainda mais privados e incomuns, que permitiram aos visitantes ficar a conhecer a catedral de um outro ponto de vista, como o claustro e a galilé, que despertaram interesse para novas visitas.

Obrigatório para turistas e residentes

O interesse demonstrado por esta visita inédita constituiu para a Sé de Braga motivo de grande felicidade, comprovando que este edifício, que foi sagrado a 20 de agosto de 1089, prestigia a cidade, sendo passagem obrigatória para os turistas e motivo de orgulho para os bracarenses. 

«A Sé regista fluxos de afluência em determinados períodos do dia, que comprovam que ela faz parte do dia a dia dos bracarenses. De manhã, antes de ir para o trabalho, na hora do almoço ou ao fim do dia, a afluência aumenta para virem fazer a sua prece», sustentou Fernanda Barbosa, revelando uma rotina que comprova o amor dos bracarenses pela catedral.


* Conteúdo elaborado a partir da notícia (da autoria do jornalista Francisco de Assis) publicada no Diário do Minho de 19 de abril de 2016.

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Palavras-Chave:
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